Empresas obrigadas a dar horário flexível a mães e pais

Comissão para a Igualdade no Trabalho emitiu 610 pareceres no ano passado, 85% a favor dos trabalhadores. Há mais homens a pedir.

A Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego (CITE) que tem como missão promover a igualdade e a não discriminação entre mulheres e homens no trabalho, no emprego e na formação profissional, proteção da parentalidade e conciliação da atividade profissional com a vida familiar e pessoal.

Esta comissão (CITE) emitiu, no ano passado, 727 pareceres, 84% dos quais relativos a intenção de recusa de horário flexível pela entidade empregadora. Em linha com os anos anteriores, a maioria desses pareceres foram favoráveis ao trabalhador. “O tema forte da igualdade é a conciliação entre a vida profissional e a vida familiar”, disse, ao JN, a presidente da CITE, Joana Gíria.

Dos 610 pareceres emitidos, 85% foram desfavoráveis às empresas, obrigando-as, assim, a flexibilizar o horário ao trabalhador com filho menor de 12 anos de idade.

Os pedidos são, sobretudo, de mães, que trabalham por turnos em setores como os da saúde ou da distribuição. Mas os dados facultados ao JN por aquela Comissão mostram que há cada vez mais pais a solicitar horário flexível.
No ano passado, foram 80, mais seis do quem em 2017.

Mais informações sobre a CITE neste link

 

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