IEFP tem 3,5 milhões para transformar desempregados em profissionais tecnológicos
|Novo programa do Instituto do Emprego e Formação Profissional e do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos vai qualificar desempregados para trabalhar em carreiras tecnológicas
O Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) e o Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP) lançam esta quarta-feira o programa Parceria Competências Digitais+ que vai qualificar até 1500 desempregados para trabalhar em carreiras tecnológicas. O programa é direcionado para profissionais desempregados, com qualificação superior e inscritos nos centros de emprego e conta com um financiamento de 3,5 milhões de euros, assegurado pelo IEFP até 2019.
A medida enquandra-se na Iniciativa Nacional Competências Digitais e.2030 – Portugal INCoDE.2030 que pretende posicionar Portugal no grupo de países europeus de todo em matéria de competências digitais nos próximos 12 anos, no Programa de Modernização e Valorização do Ensino Politécnico e no alargamento de respostas para diplomados superior e em competências digitais no âmbito de políticas ativas de emprego e formação do IEFP.
Na fase de arranque, o Competências Digitais+ vai a abranger 341 formandos em várias ações já aprovadas: análise de dados, Java.Net, desenvolvimento de aplicações web/mobile com recurso à plataforma low-code, desenvolvimento mobile, desenvolvimento web, fabricação direta digital, low-code developer, programação informática, programação web e transformação digital centrada nas pessoas.
O programa que visa promover a aquisição de competências avançadas em diplomados ou jovens adultos desempregados no domínio das Tecnologias de Informação, Comunicação e Eletrónica (TICE), reforçando a sua empregabilidade e entrada ou regresso ao mercado de trabalho, envolverá 14 institutos politécnicos. Segundo o IEFP, estão já celebrados sos seis primeiros protocolos de cooperação com os institutos politécnicos de Leiria, Vale do Cávado e Ave, Bragança, Castelo Branco, Setúbal e Viseu.
Cabe a cada um dos institutos desenhar, em cooperação com as empresas da região e em função das suas necessidades específicas, os percursos formativos a oferecer a nível local. O objetivo é adequar a oferta às reais necessidades do mercado de trabalho local/regional. O programa promoverá o desenvolvimento de novas competências junto dos desempregados, sobretudo no campo da transformação digital e a sua especialização e aprofundamento, podendo incluir a oferta de formação especializada ao nível de pós-graduação.
Os seis primeiros cursos, com início ainda este ano, contam com um orçamento global de 1,3 milhões de euros.
Mais informações sobre formações neste link